A Paris dos vidros partidos em tempo de Euro 2016
Photojournalism, News, Photography

Miguel Oliveira escolheu a segunda semana do Euro 2016 para visitar Paris pela primeira vez. Viajou para a capital francesa na véspera do (malfadado) jogo de Portugal contra a Islândia com o intuito de “fotografar o ambiente à volta do campeonato europeu” nas ruas da cidade e nas “fan zones” delimitadas por segurança. A presença de segurança é um dos traços marcantes da Paris destes dias e esse reforço sentiu-se, também, na manifestação de protesto contra a reforma da legislação laboral que aconteceu a 14 de Junho. Miguel, que “nunca tinha fotografado uma manifestação fora do Porto”, como contou ao P3, sabia que o protesto se poderia tornar agressivo. Quando se juntou à frente da manifestação, que partiu da Praça de Itália, estranhou ver outros fotógrafos munidos de “capacetes de ciclismo e máscaras”. “Eu não tinha nada e a meio percebi porque é que os outros tinham”, grita ao telefone enquanto adeptos da selecção inglesa, felizes com a vitória frente ao País de Gales, entoam cânticos pelas ruas de Paris. O gás lacrimogéneo que a polícia lançou sobre os manifestantes é altamente incomodativo. “Passei mais tempo a chorar do que aquele em que consegui pôr a máquina nos olhos”, confessa. Os organizadores do protesto, que obrigou ao encerramento da Torre Eiffel, escreveu o PÚBLICO, apontam para uma participação de um milhão de trabalhadores na capital francesa; já a polícia fala em 75 a 80 mil pessoas. “Era muito agressivo, houve coisas que não fotografei com medo”, continua Miguel, que abandonou a manifestação poucos quarteirões antes desta atingir aquele monumento icónico parisiense. Viu turistas serem “apanhados desprevenidos em restaurantes cujos vidros foram partidos”, bancos e seguradoras atacados e muitos manifestantes pacíficos que se viram no meio da violência com dificuldades de fuga. “Nunca tinha visto nada assim.” AMH
They are at a considerable distance from the ground, a few inches above our heads. How do they do jumps that make our own vertigo jump too?How do they support both feet in widths so small that it only seems to fit one? How do they even jump next? More than physical, parkour is very psychological. They begin to train confidence on the ground. They test at what distances they arrive. Only then they start to go higher, when the trust is already there.Flings your arms back and forth. Bend your knees. Claps your hands together. Clean the sneakers. Take a deep breath.The feet have to be clean. Just like the hands. And the mind.